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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A Mulher e a História

"Estima-se em seiscentas o número de Mulheres que combateram na Guerra da Sucessão.

Alistavam-se disfarçadas de homens. Terá Hollywood deixado escapar uma grande parte da história cultural, ou será que era uma matéria ideologicamente incómoda? Os livros de história dificilmente fazem referência a Mulheres que não se enquadram no estereótipo dos sexos, e nunca isso é tão evidente como no que se refere à Guerra e ao uso de armas.
E no entanto, da antiguidade aos tempos modernos, não faltam relatos que põem em cenas guerreiras - as chamadas Amazonas. Encontramos os exemplos mais conhecidos nos episódios históricos em que tais mulheres figuram como "Rainhas", ou seja, representantes da classe no poder. Porque, embora seja uma verdade desagradável de ouvir, as contigências da sucessão política colocam regularmente uma Mulher no trono. Sendo as guerras indiferentes a questões de género e dado que teimam em acontecer mesmo quando é uma Mulher que Governa, os livros de história vêem-se na obrigação de repertoriar um certo número de Rainhas Guerreiras, levadas pelas circunstâncias a comportarem-se como um qualquer Churchill, Estaline ou Roosevelt. Semíramis de Nínive, fundadora do Império Assírio, e Boadiceia, que encabeçou uma das revoltas mais sangrentas contra os romanos, são apenas dois exemplos. A última tem, aliás, uma estátua à beira do Tamisa, em frente ao Big Ben. Não deixaremos de a saudar se por lá passarmos.

Em contrapartida, os livros de história são, no seu todo, bastante discretos no que se refere às Mulheres que serviam como simples soldados, se adestravam no manejo de armas, faziam parte de regimentos e participavam em batalhas contra exércitos inimigos nas mesmas condições que os homens. Mas elas sempre existiram. Não houve praticamente guerra que não contasse com uma participação feminina." Stieg Larsson in "A Rainha no Palácio das Correntes de Ar"

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Artista

Arte de Cozinhar? É preciso ser-se muito artista: Cheira daqui, prova dali, uma duas pitadas para apurar, mexe, remexe, deixa repousar para depois apresentar em Cama Verde com Todos, deliciosamente regado com o Pecado do Baco para realçar as notas das Castas que de castas não têm nada. O que é que vai ser o jantar hoje?


NAT KING COLE L-O-V-E

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012